As notas da nova família do real foram lançadas oficialmente ontem pelo Banco Central (BC). No lançamento, o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, João Sidney de Figueiredo Filho, informou que, nas próximas 24 horas, 24 milhões de cédulas de R$ 100 e 42 milhões de cédulas de R$ 50 já estarão circulando, no valor total de R$ 4,3 bilhões. A troca pelas cédulas novas começa nas sedes do BC em Brasília e em nove capitais.

O BC avisa que ninguém precisa trocar as cédulas antigas pelas novas. A segunda geração de cédulas do real terá circulação simultânea com as cédulas antigas, que serão substituídas à medida do envelhecimento natural das notas.

Na solenidade, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o real já está se consolidando como moeda internacional, por causa da estabilidade econômica do Brasil. E que, tão logo transfira o cargo para o substituto escolhido pela presidenta eleita Dilma Rousseff (o atual diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, Alexandre Tombini), cumprirá os quatro meses de quarentena definidos pela legislação. Nesse período, revelou que pretende escrever um livro sobre a experiência à frente da autoridade monetária.

Em nota, a instituição afirma que, nos mais de 16 anos de real, não há "incidência grave" em termos de volume de falsificações de cédulas. "No entanto, a popularização das tecnologias digitais faz com que o Banco Central se preocupe em agir preventivamente, de forma a continuar garantindo a segurança do nosso dinheiro nos próximos anos.”

Segundo o BC, em todo o mundo “as autoridades emissoras têm buscado atualizar o design de suas cédulas com maior frequência, a fim de agregar elementos de segurança tecnologicamente mais sofisticados, capazes de resistir às investidas dos falsários”.

O Banco Central destaca ainda que “o volume de falsificações no Brasil não representa hoje uma ameaça à economia”. “Mas, para o cidadão comum, receber uma nota falsa pode representar um prejuízo significativo em seu orçamento mensal. Por isso, é uma questão de responsabilidade social incorporar nas cédulas mecanismos que permitam que a própria população verifique com segurança a autenticidade do seu dinheiro.”

Fonte: MS Notícias

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